sábado, março 19, 2011

Misto de mim...

Fiapo de vida,

Fio de teia

Num banheiro imundo

Sujo.

Seus lábios, sinto tão meus

que a ti me entrego.

Fiapo de vida,

Fio de teia

Tão escorregadiço

Sossego

Num suspiro, entrecortar de respirar

Gemido, ganido... Um grito.

A ti ofereço.

Como areia que sou

Escorrendo entre lágrimas e sorrisos

Fiapo de vida,

Fio de teia

Disto não passa...

É o que sou!

E eu que não gosto de samba

No meio da roda, pedi mais um trago

Fumaça inebriando visão

Torpe, confusa

Num descompasso

Que passo!

Eu que não gosto de mim

E por ti...

Fiapo de vida,

Fio de teia...

Aranha, barata, lagarta

Borboleta sou!