Prefiro ser ninguém
Olhos já cansaram do alguém que vê
Calor, mãos trêmulas, já não sentem mais
Suspiros, perderam-se junto ao fôlego cansado
Pulsos enfraquecidos... Desgastado.
Prefiro ser ninguém
Língua já nem sente mais sabor
Amargor
Pálpebras inchadas, visão embaçada...
Já nem sei mais lagrima.
Prefiro ser ninguém
Alguém que se perdeu em um pedido
Laços, traços, rabiscos, zunidos
Já nem ouço mais
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